Os pés caminham sobre os trilhos frios de uma velha estação,
Onde dará o fim desta linha férrea?
O ferro funde o verso que viaja leve sobre rodas,
Poeira dissipada de uma estrada morta cujo destino esvaiu-se em lágrimas.
Furúnculo espremido em meninos que sofrem sozinhos.
É isso que somos nessa sociedade que incha a alma.
O trem já não passa por aqui há muitos anos,
Cansou-se da espera na estação das flores.
O ferro funde a vida que versa a história,
Estradas mortas para ruas lúgubres.
É isso que somos: Nefesh Haia: almas viventes.
Um comentário:
"Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo."
Mahatma Gandhi
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