quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Nefesh Haiá



Os pés caminham sobre os trilhos frios de uma velha estação,

Onde dará o fim desta linha férrea?

O ferro funde o verso que viaja leve sobre rodas,
Poeira dissipada de uma estrada morta cujo destino esvaiu-se em lágrimas.

Furúnculo espremido em meninos que sofrem sozinhos.

É isso que somos nessa sociedade que incha a alma.

O trem já não passa por aqui há muitos anos,

Cansou-se da espera na estação das flores.


O ferro funde a vida que versa a história,
Estradas mortas para ruas lúgubres.
É isso que somos: Nefesh Haia: almas viventes.

Um comentário:

Anônimo disse...

"Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo."

Mahatma Gandhi