quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Recomeço



A porta do universo abriu-se fazendo uma fresta de luz,
A minha alma andante refez-se ao toque de um raio de amor;
Meu ser desejante desfez-se ante a imensidão,
Fagulhas de mim fez romper a aurora e a alva emudeceu-me.

As gretas do olhar fez eclodir jardins floridos,
No canto do sorriso, junto ao muro da saudade,
Ali onde o silêncio denuncia o tempo que se foi,
Lugar onde anelante a alma desliza para o seu interior.

Meu ‘eu’ é como mariposa feita larva num casulo,
Mudança que demora enquanto o corpo se desfaz.
No escuro de mim, solidão do espírito que espera.Mera vontade de transformar o afeto em ato.

2 comentários:

Ana disse...

Olá Pastor Robério! A Paz! Eu tava meio sumida né! mas agora to aqui no seu blog pra dá um alô! Dê uma chegadinha no meu!! Adorei esta poesia muito intensa e emocionante! Beijo! Deus abençoe!

Anônimo disse...

Estou sentindo falta de novos poemas.