O poeta se cala quando a poesia não eclode.
O mundo pára quando o poeta é apenas silêncio.
Não existe mundo que valha a pena sem poesias.
Os poetas são lamparinas: iluminam a escuridão
Do túnel do afeto há muito dragado pela angústia.
Quando não há mundos o poeta cria-os.
Quando não há poetas, o amor fecunda-os.
O mundo se cala quando os poetas se calam.
Não há jardins floridos,
Já não há mais cores,
E a viola encostada no canto desperta o pó
Que adormecido indicava a morte onipresente.
Amo o poeta que transcende a morte do mundo
Feito silêncio pela morte do amor:
“Ainda que a figueira não floresça,
Nem haja fruto nas vides;
Ainda que falhe o produto da oliveira,
E os campos não produzam mantimento;
Ainda que o rebanho seja exterminado da malhada e nos currais não haja gado.
Todavia eu me alegrarei no Senhor,
Exultarei no Deus da minha salvação.
O Senhor Deus é minha força,
Ele fará os meus pés como os da corça,
E me fará andar sobre os meus lugares altos”.
A poesia é fruto do amor.
O mundo e o poeta calam quando amor
É silenciado na voz que pare esperanças.
Um comentário:
Linda Pr.
A poesia tem me ajudado a ver o amor nas coisas mais simples que DEUS nos presentea a todo momento, mesmo não sendo merecedores de nada.
Parabéns pelas seus poemas, que DEUS continue a lhe dá esse don maravilhoso da escrita.
Um grande.
Postar um comentário