A cana caiu no caminho das leiras,
Quem notou sua dor?
Verteu seu caldo,
E molhando a terra,
Adoçou o chão.
Solo seco que sugou o mel,
Na pegada dos pés,
Que esmagaram a cana,
Que morrendo, verteu o amor.
A cana caiu, e quebrada, deixou-se exalar.
A flor se fez notar ali onde a intenção,
De quem, partindo,
Partiu a cana,
Que caindo, escoou sua essência.
Na pegada dos pés,
Que esmagaram a cana,
Que morrendo, verteu o amor.
A cana caiu, e quebrada, deixou-se exalar.
A flor se fez notar ali onde a intenção,
De quem, partindo,
Partiu a cana,
Que caindo, escoou sua essência.
A Flor de cana caiana caiu,
Canina, cainana, caindo,
Refez-se no silêncio da noite,
Ali onde só as sementes sabem parir a eternidade.
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