A porta do universo abriu-se fazendo uma fresta de luz,
A minha alma andante refez-se ao toque de um raio de amor;
Meu ser desejante desfez-se ante a imensidão,
Fagulhas de mim fez romper a aurora e a alva emudeceu-me.
As gretas do olhar fez eclodir jardins floridos,
No canto do sorriso, junto ao muro da saudade,
Ali onde o silêncio denuncia o tempo que se foi,
Lugar onde anelante a alma desliza para o seu interior.
Meu ‘eu’ é como mariposa feita larva num casulo,
Mudança que demora enquanto o corpo se desfaz.
No escuro de mim, solidão do espírito que espera.Mera vontade de transformar o afeto em ato.
2 comentários:
Olá Pastor Robério! A Paz! Eu tava meio sumida né! mas agora to aqui no seu blog pra dá um alô! Dê uma chegadinha no meu!! Adorei esta poesia muito intensa e emocionante! Beijo! Deus abençoe!
Estou sentindo falta de novos poemas.
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