Ontem fui orvalho no cair da noite
Hoje sou pedra na beira da estrada;
Amanhã serei poeira levada ao vento.
Ontem o véu da noite acolheu-me às minhas lágrimas quentes,
Hoje o meu coração se sabe cálido, gélido e silente;
Amanhã serei fragmentos de um olhar na poeira da vidraça marcada pelo tempo.
Depois de amanhã ressurgirei como flores de primaveras:
Exuberantes,
Belas,
Como lágrimas na face de quem ama.
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