O sol estava ali com um rubro diferente,
O céu parecia uma tela surrealista pintada à espátula,
Tudo dizia da ternura do Criador e meus olhos o viram.
O morro viu o mar e engravidou-se do céu.
A lucidez do meu pensamento desenhou no papel o verso,
A prosa de ontem tornou-se poema de hoje,
Mistura fina na vida de quem apenas viu o mar amar o pescador;
E este retornando com suas redes cheias de víveres e anedotas.
No terreiro da favela meninos corriam ao léu,
E os atabaques soavam ao longe,
Canções de negros fujões que ainda hoje habitam a cidade,
Morada dos aflitos, terra de ninguém.
As lavadeiras meu senhor, já estão no rio desde manhãzinha,
Os lençóis estão alvos e as águas rumaram com o rio,
Seguiram silentes para lugares distantes,
Ali onde os sonhos se escondem e onde a alma anela estar.
Os barracos se vergam ao calor e às chuvas.
Pobre gente brasileira, esta sim, se verga ao sofrimento,
Fabrica o carnaval, a arte e o samba,
Faz da sobrevivência sua labuta diária, e sonha, apenas sonha.
O céu parecia uma tela surrealista pintada à espátula,
Tudo dizia da ternura do Criador e meus olhos o viram.
O morro viu o mar e engravidou-se do céu.
A lucidez do meu pensamento desenhou no papel o verso,
A prosa de ontem tornou-se poema de hoje,
Mistura fina na vida de quem apenas viu o mar amar o pescador;
E este retornando com suas redes cheias de víveres e anedotas.
No terreiro da favela meninos corriam ao léu,
E os atabaques soavam ao longe,
Canções de negros fujões que ainda hoje habitam a cidade,
Morada dos aflitos, terra de ninguém.
As lavadeiras meu senhor, já estão no rio desde manhãzinha,
Os lençóis estão alvos e as águas rumaram com o rio,
Seguiram silentes para lugares distantes,
Ali onde os sonhos se escondem e onde a alma anela estar.
Os barracos se vergam ao calor e às chuvas.
Pobre gente brasileira, esta sim, se verga ao sofrimento,
Fabrica o carnaval, a arte e o samba,
Faz da sobrevivência sua labuta diária, e sonha, apenas sonha.
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