navegam o leito do rio do amor.
Fina flor de um afeto que encerra
mundos, sonhos e saudades.
O amor é como uma correnteza,
forte, implacável e veloz,
precipita-se em quedas-livres na foz da vida,
como cachoeira, eclode no despenhadeiro da minh'alma.
Como um rio,
a palavra sangra;
como a alma despenca na corredeira das emoções,
assim, as palavras enchem os precipícios,
de um coração que se esconde nos penhascos do tempo.
Como um rio, a palavra é silêncio,
quando a vida é quietude.
E a alma farta de amor, só quer saber de amar.
Sem amor, a alma, o rio e as palavras sangram.
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