As folhas de inverno caem dando vez à primavera.
Um tom de rara beleza enternece o olhar do menino poeta.
Minha alma anelante percebe a leveza ao redor.
Quando há amor tudo é leve.
O que sinto na alma tem cheiro de amoras verdes,
Desejo banhado de perfume como em carta de amor.
A leveza faz parte das coisas que têm peso de eternidade.
Amo a leveza quando esta dá o ar de sua graça.
Num sorriso de uma criança,
Num verso escrito na parede,
Num coração escrito no juazeiro, quando a saudade aperta.
Amo a leveza quando esta toca o meu rosto, com seu hálito de cerejas no pé.
Em mim a leveza é azul,
Por mim seu sabor é doce, como doce são as poesias feitas com amor.
Amo a tudo que é leve.
A leveza em mim se transforma em versos lançados para a eternidade.
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