sexta-feira, 22 de julho de 2011

À Noite


À noite a minha alma esconde-se na neblina do teu olhar.
Em silêncio, sou quietude quando tudo é pardo e os pardais se aninham.
A luz da lua lá fora me aquece tênue e da penumbra um sussurro se pode ouvir.
É o amor ancorado no tempo como navio que espera no cais,
A noite é assim, quando não há estrelas há saudade,
Uma espera que se eterniza enquanto os olhos lacrimejam ao vento.

Nenhum comentário: