"O sol fechou suas cortinas douradas e,
o azul do céu deu lugar à negrura pálida da nostalgia;
senti o hálito do tempo baforar em minhas narinas seu aroma quente;
vi destilar em mim as lágrimas de dias que se foram,
tardes sombrias de sois brandos,
onde o vento levantava a poeira de onde saíam as meninas que corriam nas ruas,
sim, ali onde a malícia não atingia nosso olhar,
o olhar de meninos famintos por brinquedos manufaturados no fundo do quintal.
Embora, o dessejo forte da paixão já esquentasse o pão no fogão à lenha da história,
sim, ali onde crescíamos e não nos dávamos conta.
Sinto saudade de mim mesmo,
menino, frágil, desnudo, correndo ao léu,
pés descalço, ao tempo e ao vento,
um universo de sonhos na cabeça e no coração o mar de desejos.
Sinto saudade de ti, terra jamais vista,
porém, desejada como outros mares distantes.
O véu que quebra o olhar se fez notar na penumbra do sorriso,
que se fechou com a última janela,
nasceu a esperança de te encontrar,
sim, nasceu a saudade de um tempo florido,
de dias inocentes,
do teu amor,
do teu calor,
das flores de invernos,
de verões passados,
sim, parti com o último trem que partiu,
me vi absorto, recluso em minha individualidade,
e a única palavra que retumbava em meu peito era: esperança;
o objetto do desejo na terra da paixão,
sim, na terra da saudade,
onde mar e céu se fazem um só corpo".
o azul do céu deu lugar à negrura pálida da nostalgia;
senti o hálito do tempo baforar em minhas narinas seu aroma quente;
vi destilar em mim as lágrimas de dias que se foram,
tardes sombrias de sois brandos,
onde o vento levantava a poeira de onde saíam as meninas que corriam nas ruas,
sim, ali onde a malícia não atingia nosso olhar,
o olhar de meninos famintos por brinquedos manufaturados no fundo do quintal.
Embora, o dessejo forte da paixão já esquentasse o pão no fogão à lenha da história,
sim, ali onde crescíamos e não nos dávamos conta.
Sinto saudade de mim mesmo,
menino, frágil, desnudo, correndo ao léu,
pés descalço, ao tempo e ao vento,
um universo de sonhos na cabeça e no coração o mar de desejos.
Sinto saudade de ti, terra jamais vista,
porém, desejada como outros mares distantes.
O véu que quebra o olhar se fez notar na penumbra do sorriso,
que se fechou com a última janela,
nasceu a esperança de te encontrar,
sim, nasceu a saudade de um tempo florido,
de dias inocentes,
do teu amor,
do teu calor,
das flores de invernos,
de verões passados,
sim, parti com o último trem que partiu,
me vi absorto, recluso em minha individualidade,
e a única palavra que retumbava em meu peito era: esperança;
o objetto do desejo na terra da paixão,
sim, na terra da saudade,
onde mar e céu se fazem um só corpo".
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