"A vida que respiro agora me inspira à vida,
Novelo de cores vívidas, avelãs de desejos,
Sabor que envolve o palato do espírito,
Força que abrigo anelante na rudeza das horas.
O ar que respiro agora é vida em mim,
Pedaço de pão comido de ontem,
Taça partida na borda do olhar,
Vinho tragado no instante que passa,
O tempo é hostil, não espera a ninguém.
Eu espero,
Simplesmente espero o ignoto,
Somos reféns do tempo.
As horas insistem em dizer que somos nós que passamos e não o tempo,
Para dar lugar a outros corpos prisioneiros ao pêndulo do relógio".
Pedaço de pão comido de ontem,
Taça partida na borda do olhar,
Vinho tragado no instante que passa,
O tempo é hostil, não espera a ninguém.
Eu espero,
Simplesmente espero o ignoto,
Somos reféns do tempo.
As horas insistem em dizer que somos nós que passamos e não o tempo,
Para dar lugar a outros corpos prisioneiros ao pêndulo do relógio".
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