Elas estavam lá quando nublou o céu,
Meu espírito aventureiro anunciou-me a festa vindoura,
Alegria de mim repartida entre nós,
feito pão da ceia,
Da última ceia que o Senhor deu aos seus amigos.
Eu estava lá, era eu mesmo,
Sem nós pelas costas,
Alegria feita gente, carne e osso de vidas que se amam,
Uma só carne de amores eternos;
Chuviscos frescos na pele molhada pelas águas de Deus.
Elas mal esperavam aquela repentina atitude;
A casa quente e sólida não pôde conter o corpo que se esvaiu;
Pés ligeiros, alma saltitante, feito índios na dança da chuva,
Eu saí sorridente abraçando o vento,
Pajelança de quem toca a canção da alegria ao coraçao de Deus.
Seus olhos brilhavam, enquanto me viam,
Sedentos por eternidade,
E eu, fiz-me forte ante o tempo que me roubara a infância;
Seus pés seguiram os meus sob as gotas da chuva, a qual em amor,
Regou o amor, a vida e eternizou o instante.
O quintal parecia os de outrora;
Corpos molhados, olhos lacrimando e a alma anelante adejava.
Elas gritavam enquanto banhadas pela ternura do meu olhar,
Dançamos juntos, olhos inundados por gotas e lágrimas,
Na chuva, enquanto eu presenteava o amor.
Aquelas horas jamais serão esquecidas;
Talitha, Tábatha e eu, correndo na chuva,
Algazarra de meninos que sorvem o tempo;
Paternidade feita afeto,
Flores eternas postas em vasos de barro.
Para nós o tempo não pára,
Mas para que o tempo se a eternidade estava ali,
Ao estender das mãos,
No fundo do quintal?
Nós três e Deus, dançando na chuva.
Meu espírito aventureiro anunciou-me a festa vindoura,
Alegria de mim repartida entre nós,
feito pão da ceia,
Da última ceia que o Senhor deu aos seus amigos.
Eu estava lá, era eu mesmo,
Sem nós pelas costas,
Alegria feita gente, carne e osso de vidas que se amam,
Uma só carne de amores eternos;
Chuviscos frescos na pele molhada pelas águas de Deus.
Elas mal esperavam aquela repentina atitude;
A casa quente e sólida não pôde conter o corpo que se esvaiu;
Pés ligeiros, alma saltitante, feito índios na dança da chuva,
Eu saí sorridente abraçando o vento,
Pajelança de quem toca a canção da alegria ao coraçao de Deus.
Seus olhos brilhavam, enquanto me viam,
Sedentos por eternidade,
E eu, fiz-me forte ante o tempo que me roubara a infância;
Seus pés seguiram os meus sob as gotas da chuva, a qual em amor,
Regou o amor, a vida e eternizou o instante.
O quintal parecia os de outrora;
Corpos molhados, olhos lacrimando e a alma anelante adejava.
Elas gritavam enquanto banhadas pela ternura do meu olhar,
Dançamos juntos, olhos inundados por gotas e lágrimas,
Na chuva, enquanto eu presenteava o amor.
Aquelas horas jamais serão esquecidas;
Talitha, Tábatha e eu, correndo na chuva,
Algazarra de meninos que sorvem o tempo;
Paternidade feita afeto,
Flores eternas postas em vasos de barro.
Para nós o tempo não pára,
Mas para que o tempo se a eternidade estava ali,
Ao estender das mãos,
No fundo do quintal?
Nós três e Deus, dançando na chuva.