À tardezinha as aves rumam em bando para sul,
E com elas rumam meus sonhos e minha alma adolescente.
O que para trás fica de mim, sorve a poeira da estrada do desejo.
A noite esconde o olhar que sente saudade,
A penumbra recolhe o anseio,
A solidão afugenta o abraço.
De manhãzinha, o norte espera as mesmas aves que se foram no dia anterior,
E eu, aqui, quedo em mim as manhãs de primaveras,
Os fins de tardes de outonos de folhas avermelhadas ao chão,
A ternura de verões de calor e sabor intenso de sorvetes de morango,
sofro a nudez de invernos sem lã, sem afeto e sem o olhar que mareia os olhos,
Ao som das melodias de Vivaldi, companheiro do amor e da vida.
A ternura de verões de calor e sabor intenso de sorvetes de morango,
sofro a nudez de invernos sem lã, sem afeto e sem o olhar que mareia os olhos,
Ao som das melodias de Vivaldi, companheiro do amor e da vida.
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