quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Pleno Vôo




Irrompe em mim a aurora
A madrugada suaviza o olhar de quem ama,
Da janela vejo o sol despertando para mais um dia,
Acima das nuvens um mar de silêncio e a calma inquietante.

Para onde foram as aves?
Daqui de cima não se vê a chuva nem o arco-íris,
Meu corpo desliza sobre as cidades postas sob os pés,
Soberania de menino que deseja o mundo.

Sinto saudade da minha mãe.
Alguma coisa em mim busca algum lugar que não sei onde?
A saudade é moradora mais antiga no quarto 01 do meu coração.
Meu coração, por onde andará o meu coração?

Absorvo o que vejo e trago a fumaça do tempo,
Aspiro o que me inspira a enxergar além das janelas da alma.
Minha alma, por onde andará? Agora eu sequer saberia dizer,
Mas imagino que em algum lugar no passado:
ali onde as pessoas deixam suas marcas para sempre.

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