Quando criança eu ouvia uma canção que dizia:
“Essa vida é um trapézio preso na cumeeira”.
O cantor apenas deu alma e voz à poesia,
E eu ali, pendurado via o tempo passar.
Falo do tempo porque não o possuímos,
Este é apenas uma sutil sensação que percorre nossa existência,
Enquanto escolho e imagino as coisas que desejo que permaneçam comigo.
As cordas mantêm nosso corpo suspenso
Entre o céu e o palco.
Daqui de cima, tudo é silêncio
E a mente percorre o tempo que já não existe.
Uma pirueta,
Outra pirueta e de novo, a alma se projeta,
A esperança é a alma do futuro,
Janela aberta para o amanhã.
Daqui de cima, meu senhor, tudo é silêncio
E a mente não sabe fazer outra coisa além de
Percorrer os tempos que não existem.
O presente é um trapézio,
Preso na cumeeira do espírito e do tempo,
E quem nele dependura-se, sustem-se entre abismos:
Passado e futuro, tempos que não existem além da imaginação.
O fato é que essa vida não é outra coisa,
Picadeiro onde ensaiamos o que somos.
Já não somos mais o que éramos,
Tampouco ainda somos o que nos tornaremos.
Uma pirueta, outra pirueta,
Bravo! bravo! Brevíssimo!
É tudo o que somos,
Enquanto gritam, as vozes altissonantes da platéia,
Carentes e entre abismos como os que estão no alto,
Todos esperam apenas a próxima atração.
Daqui de cima, meu senhor, tudo é silêncio.
“Essa vida é um trapézio preso na cumeeira”.
O cantor apenas deu alma e voz à poesia,
E eu ali, pendurado via o tempo passar.
Falo do tempo porque não o possuímos,
Este é apenas uma sutil sensação que percorre nossa existência,
Enquanto escolho e imagino as coisas que desejo que permaneçam comigo.
As cordas mantêm nosso corpo suspenso
Entre o céu e o palco.
Daqui de cima, tudo é silêncio
E a mente percorre o tempo que já não existe.
Uma pirueta,
Outra pirueta e de novo, a alma se projeta,
A esperança é a alma do futuro,
Janela aberta para o amanhã.
Daqui de cima, meu senhor, tudo é silêncio
E a mente não sabe fazer outra coisa além de
Percorrer os tempos que não existem.
O presente é um trapézio,
Preso na cumeeira do espírito e do tempo,
E quem nele dependura-se, sustem-se entre abismos:
Passado e futuro, tempos que não existem além da imaginação.
O fato é que essa vida não é outra coisa,
Picadeiro onde ensaiamos o que somos.
Já não somos mais o que éramos,
Tampouco ainda somos o que nos tornaremos.
Uma pirueta, outra pirueta,
Bravo! bravo! Brevíssimo!
É tudo o que somos,
Enquanto gritam, as vozes altissonantes da platéia,
Carentes e entre abismos como os que estão no alto,
Todos esperam apenas a próxima atração.
Daqui de cima, meu senhor, tudo é silêncio.