Hoje respingos da chuva caíam no olhar de quem amanheceu com a aurora.
Aspersão sob a brisa fresca que vinha do mar e torneava a face anelante.
Minha alma teima em amar o mundo, esse sem fim que no fundo finda.
Grutas abertas para pés curiosos desvendarem o amor, a beleza e a vida.
Há dias que são apenas quietude,
Estes, gestam as horas medonhas do amanhã,
Enquanto desvelam o novelo de fios que se enrolam multicor.
Temo o amanhã quando não se há esperança.
Temo manhãs sem sois e sem sombras.
Temo as manhas de homens subreptícios: sub-homens.
Temo não haver amanhã, nem manhãs e amanhã,
Só as manhas dos encantadores de serpentes.
Se sou vento, sou ligeiro,
Se sou mar, habito o mundo,
Se nada sou, logo existo!
Pensar já não é mais a condição da minha existência.
Existo onde não penso,
Cogito onde sou apenas silêncio e expressão.
Aspersão sob a brisa fresca que vinha do mar e torneava a face anelante.
Minha alma teima em amar o mundo, esse sem fim que no fundo finda.
Grutas abertas para pés curiosos desvendarem o amor, a beleza e a vida.
Há dias que são apenas quietude,
Estes, gestam as horas medonhas do amanhã,
Enquanto desvelam o novelo de fios que se enrolam multicor.
Temo o amanhã quando não se há esperança.
Temo manhãs sem sois e sem sombras.
Temo as manhas de homens subreptícios: sub-homens.
Temo não haver amanhã, nem manhãs e amanhã,
Só as manhas dos encantadores de serpentes.
Se sou vento, sou ligeiro,
Se sou mar, habito o mundo,
Se nada sou, logo existo!
Pensar já não é mais a condição da minha existência.
Existo onde não penso,
Cogito onde sou apenas silêncio e expressão.
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