Eu vou trocar o luto pela luta.
A morte é parte da vida, embora sua face seja tenebrosa.
Ela não respeita idade, status, classe ou personalidade.
Todos sabem que existe e que virá a seu tempo,
Todavia, na mesma medida, todos a resistem com a fúria de um titã.
Há muitas formas de mortes nesta vida.
Existe a morte do amor que se rompeu no último abraço,
A do amigo que se deu à traição sem causas aparentes.
Há a morte que a inveja precipita e a que o ciúme acorda.
Morremos todos os dias e sequer nos importamos: envelhecemos!
Temo a morte sem despedidas.
Temo-a sem luto.
Aliás, o que seria da morte sem o luto?
Só faz o luto quem sente saudade.
Luto é dor dos que amam!
Não há luto se não há amor nem respeito.
Fazemos o luto do que consideramos perda ou perdido: perdemos.
Se não há sentimento de perda, não há luto nem canção de despedida.
O luto é o anúncio de que alguém muito estimado se foi.
O luto de certo modo é sinônimo de que eu morri com o objeto amado.
Luto é silêncio temporário de quem sente a dor do amor ou do ser amado que partiu.
Quem partiu não sabe a dor!
Quem não ama não sabe a dor!
Luto é luta de quem na lida não aceita ficar só nem para trás.
Eu já vivi muitos lutos.
Já morri muitas vezes e sequer soube se alguém verteu uma lágrima.
O meu luto me levou à luta: eu luto contra o que o luto fez em mim.
Nesta vida, para algumas pessoas o luto é símbolo de ir à luta.
Cedo se descobre que os mortos nada podem fazer.
Não temo a morte física, pois esta é apenas parte da vida frugal.
Temo sim, as mortes diárias que vestem a alma de angústias.
Mães que perdem seus filhos para traficantes.
Pais que se afogam no fracasso da formação de seus filhos.
A descoberta de que tudo o que fizemos deu em nada ou em muito pouco.
Temo o luto de uma religiosidade sem conteúdos e sem fé.
Temo o luto de sonhos morridos no caminho e de não haver caminhos.
Hoje para mim, meu senhor, eu luto.
Quero transformar o luto em minha luta.
Quero continuar crendo em Deus a despeito de tudo e das sepulturas abertas,
Pois hoje vivo a única vida que me é possível,
Onde viver é Cristo e morrer é lucro.
O luto de hoje é prenúncio da ressurreição de amanhã.
A morte é parte da vida, embora sua face seja tenebrosa.
Ela não respeita idade, status, classe ou personalidade.
Todos sabem que existe e que virá a seu tempo,
Todavia, na mesma medida, todos a resistem com a fúria de um titã.
Há muitas formas de mortes nesta vida.
Existe a morte do amor que se rompeu no último abraço,
A do amigo que se deu à traição sem causas aparentes.
Há a morte que a inveja precipita e a que o ciúme acorda.
Morremos todos os dias e sequer nos importamos: envelhecemos!
Temo a morte sem despedidas.
Temo-a sem luto.
Aliás, o que seria da morte sem o luto?
Só faz o luto quem sente saudade.
Luto é dor dos que amam!
Não há luto se não há amor nem respeito.
Fazemos o luto do que consideramos perda ou perdido: perdemos.
Se não há sentimento de perda, não há luto nem canção de despedida.
O luto é o anúncio de que alguém muito estimado se foi.
O luto de certo modo é sinônimo de que eu morri com o objeto amado.
Luto é silêncio temporário de quem sente a dor do amor ou do ser amado que partiu.
Quem partiu não sabe a dor!
Quem não ama não sabe a dor!
Luto é luta de quem na lida não aceita ficar só nem para trás.
Eu já vivi muitos lutos.
Já morri muitas vezes e sequer soube se alguém verteu uma lágrima.
O meu luto me levou à luta: eu luto contra o que o luto fez em mim.
Nesta vida, para algumas pessoas o luto é símbolo de ir à luta.
Cedo se descobre que os mortos nada podem fazer.
Não temo a morte física, pois esta é apenas parte da vida frugal.
Temo sim, as mortes diárias que vestem a alma de angústias.
Mães que perdem seus filhos para traficantes.
Pais que se afogam no fracasso da formação de seus filhos.
A descoberta de que tudo o que fizemos deu em nada ou em muito pouco.
Temo o luto de uma religiosidade sem conteúdos e sem fé.
Temo o luto de sonhos morridos no caminho e de não haver caminhos.
Hoje para mim, meu senhor, eu luto.
Quero transformar o luto em minha luta.
Quero continuar crendo em Deus a despeito de tudo e das sepulturas abertas,
Pois hoje vivo a única vida que me é possível,
Onde viver é Cristo e morrer é lucro.
O luto de hoje é prenúncio da ressurreição de amanhã.
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