Se eu amo?
É claro que amo...
Amo a vida, amo o verde, amo amar.
Amo o mar aberto onde oceanos traçam rumos nas correntes marinhas.
Amo a poesia dita em silêncio,
Amo a porta entreaberta na espera do trem que leva a dor para longe,
Amo a simplicidade,
Amo o sorriso ingênuo e puro,
É claro que amo...
Amo a vida, amo o verde, amo amar.
Amo o mar aberto onde oceanos traçam rumos nas correntes marinhas.
Amo a poesia dita em silêncio,
Amo a porta entreaberta na espera do trem que leva a dor para longe,
Amo a simplicidade,
Amo o sorriso ingênuo e puro,
Amo a lágrima que rola a palavra nao dita.
Se eu amo?
É claro que amo!
Eu não saberia a vida sem amor.
Amor de mãe é amor que ensina amar.
Se eu sei amar, só o sei nesse e por esse amor.
O amor dona, é como esquilo ligeiro que se escamoteia entre as folhagens.
É olhar de menino tímido que foge enquanto deseja ficar.
Se eu amo?
É claro que amo!
Eu não saberia a vida sem amor.
Amor de mãe é amor que ensina amar.
Se eu sei amar, só o sei nesse e por esse amor.
O amor dona, é como esquilo ligeiro que se escamoteia entre as folhagens.
É olhar de menino tímido que foge enquanto deseja ficar.
O amor é plumagem macia,
É pele tocada na aceitação irrestrita.
Se eu amo?
É claro que amo!
O que seria de mim não fosse essa possibilidade?
Amo do meu modo.
Se eu amo?
É claro que amo!
O que seria de mim não fosse essa possibilidade?
Amo do meu modo.
Amo no meu mundo,
Amo no meu medo,
Do modo que amam os colibris.
Amo a cria,
O dia,
A noite,
O silêncio,
Do modo que amam os colibris.
Amo a cria,
O dia,
A noite,
O silêncio,
A chuva,
O horizonte,
Amo sim...
Amo sim...
Quem disse que não amo?
Se amar é a única coisa que justifica a minha existência
Nessa tola inexistência de ritos, códigos, símbolos e velas acesas.
Se eu amo?
Amo e como amo...
Amo até demais...
Se amar é a única coisa que justifica a minha existência
Nessa tola inexistência de ritos, códigos, símbolos e velas acesas.
Se eu amo?
Amo e como amo...
Amo até demais...
Amo o amanhã – mera incerteza.
Amo o ontem – doce ilusão.
Amo o agora – tórrido tormento.
Amo saber que Deus é amor e que no final tudo se fundirá e findará Nele.
Se amo, já não preciso explicar-me.
Pois no amor o silêncio é a palavra que cala a angústia.
No amor se expurga a culpa, o ódio e verdade grávida mentira.
Amo o ontem – doce ilusão.
Amo o agora – tórrido tormento.
Amo saber que Deus é amor e que no final tudo se fundirá e findará Nele.
Se amo, já não preciso explicar-me.
Pois no amor o silêncio é a palavra que cala a angústia.
No amor se expurga a culpa, o ódio e verdade grávida mentira.
Amo, porque amor é ato puro,
Amo mesmo quando penso que nao amo.
Insisto em amar,
Resisto amando,
Amando sobrevivo.
O amor meu Senhor é isso mesmo:
Um beijo roubado no rosto sujo de lama.
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