Na vida chega uma hora que mais nada importa,
Quando a gente descobre que o que a gente ama se perdeu.
Quando tudo que a gente espera não vem mais.
Tudo pára e a emoção trava um nó no peito e outro na garganta.
Tudo pára se o inverno não vem,
Que importa se o outono já se foi,
Se as flores estão belas nos muros das cidades,
Se na cancela a nambu pousou a espreita de alimento,
Se a chuva rega o chão e um cheiro molhado de terra perfuma o tempo.
Quando a gente descobre que o que a gente ama se perdeu.
Quando tudo que a gente espera não vem mais.
Tudo pára e a emoção trava um nó no peito e outro na garganta.
Tudo pára se o inverno não vem,
Que importa se o outono já se foi,
Se as flores estão belas nos muros das cidades,
Se na cancela a nambu pousou a espreita de alimento,
Se a chuva rega o chão e um cheiro molhado de terra perfuma o tempo.
Na vida chega uma hora que tudo é o que mais importa,
Meninos correm ao léu arfando o vento na face,
Velhos da janela da esperança olham jardins nas praças,
A melodia da rua é canção dos desesperados que resistem a dor,
E o vendedor de algodão-doce inspira sorrisos infantis esquecidos.
Tudo pára quando pára o vento.
A alma flutua absorta por ai na terra do desejo.
Sou menino levado, levando as cargas de um corpo adulto.
A vida me leva e eu inopinado sigo o trilho da história.
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