quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

À Washington e Vera Guimarães


O vento soprou rasteiro a laranjeira,

Uma voz se fez ouvir nas querelas de águas mexeriqueiras de riachos doces.

Uma palavra debruçou o olhar de quem encantado viu o amor.

É assim mesmo amigo, o amor é visto entre os homens,

Ele tem carne e osso,

Tem nome, endereço e compleição.

O vi na ternura de um casal cujos laços de família me ensinaram a ver o amor.

Seus filhos, meus irmãos de útero afetivo,

Lugar seguro onde a amizade tem forma de morangos maduros.
Eles estão ali onde o amor aninha-se entre abraços e batalhas infindas.
Ele um príncipe cujo olhar conquista mundos,

Ela sua companheira, guerreira combativa na vida e na dor.

Quer saber o endereço do amor amigo? A Graça.

Foi na Barra que os conheci amáveis,

Mas barra mesmo foi distanciar-me de seus conselhos.

Trago-os comigo na lembrança,

Para onde eu for os levarei.

Elen, Pedro e Oscar,

Três estrelas no céu das minhas recordações,

Washington e Vera Guimarães,

Sol e lua à espera das horas,

Ternura em forma de família.

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