Wolfgang tocava altissonante
Seu Allegro moderato na sala de estar,
Enquanto, minha mente grávida de lembranças de dias frios,
Buscava no passado as alegrias
Que visitaram o meu sedento coração
Em manhãs de flores tímidas.
Os gonzos da porta da felicidade quebravam as placas da ferrugem do tempo,
À medida que se abria para mim, dando lugar ao sonoro e alvissareiro
Sorriso de primaveras de borboletas azuis.
Mar de mim de amor sem fim, fim em mim e de mim que percorrem
O nevoeiro no interior do túnel da beleza d´alma.
Seu Allegro moderato na sala de estar,
Enquanto, minha mente grávida de lembranças de dias frios,
Buscava no passado as alegrias
Que visitaram o meu sedento coração
Em manhãs de flores tímidas.
Os gonzos da porta da felicidade quebravam as placas da ferrugem do tempo,
À medida que se abria para mim, dando lugar ao sonoro e alvissareiro
Sorriso de primaveras de borboletas azuis.
Mar de mim de amor sem fim, fim em mim e de mim que percorrem
O nevoeiro no interior do túnel da beleza d´alma.
Amadeus insistia em tocar suas melodias eternas,
E eu, obtuso, num lance de transcendência,
Compreendi que nostalgia é pão que se come em silêncio,
E que saudade é sua sobremesa em mesas postas
De frente para o nada.
Ah! Que saudade das amoras doces,
Roubadas de pés possuídos de desejos!
Alguém ai fora saberia me dizer por que estes
Encantamentos são diminutos?
Mozart tocará para sempre o amor
E a alma de gente como eu,
Que padece de um mal que eu definiria aqui,
Como sendo uma saudade crônica De um passado distante.
E eu, obtuso, num lance de transcendência,
Compreendi que nostalgia é pão que se come em silêncio,
E que saudade é sua sobremesa em mesas postas
De frente para o nada.
Ah! Que saudade das amoras doces,
Roubadas de pés possuídos de desejos!
Alguém ai fora saberia me dizer por que estes
Encantamentos são diminutos?
Mozart tocará para sempre o amor
E a alma de gente como eu,
Que padece de um mal que eu definiria aqui,
Como sendo uma saudade crônica De um passado distante.
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