A minha alma é oceano.
Imensidão em mim de amor e alegria.
Recuso-me a ser apenas gota...
De dentro de mim melodias belas...
Do fundo do meu ser um sorriso singelo.
Meu ser é imensidão.
Minha voz e meu violão e o mundo sem fim.
É isso que sou: apenas uma melodia breve.
Vi minha alma descrita por Schumann em seu brevíssimo:
Scenes from Childhood, Op. 15: VII. Träumerei.
A ampulheta do tempo não apagará em mim a ternura.
Sou gênio de uma lamparina de tenra luz.
Sou poesia escrita nas pedras.
Sou saudade de tudo que chama beleza!
De tudo que se chama amor!
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