A suavidade do amor me acalma.
Tenra luz que rompe a escuridão.
Poesia dita ao silêncio...
Debussy decantando os sonhos mais doces.
Recantos meus de horas de esperas.
Melodia em verso, em força, em prosa.
Canto de aves que rumam para a linha do horizonte,
Em fins de tardes, em forma de V se vão.
Minha alma migra para longe,
Não sei para onde...
Apenas vou seguindo e sonhando.
Chegar não é tudo...
Atravessar é preciso, florescer é preciso.
Sinto paz ouvindo Clair de Lune: claridade da lua.
Meu universo é saudade, uma alva e serena luz.
Sinto saudade e na quietude espero invernos e outonos.
Desejo as quatro estações em silêncio,
E o silêncio das quatro estações.
Transcorre-se um ano e a vida viaja como um rio.
Um rio ameno e caudaloso,
Sinusoso como a vida que percorre minhas veias.
Sinto calma por saber que o amor supera o medo.
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