quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Minhas Estações!

A suavidade do amor me acalma.

Tenra luz que rompe a escuridão.

Poesia dita ao silêncio...

Debussy decantando os sonhos mais doces.

Recantos meus de horas de esperas.

Melodia em verso, em força, em prosa.

Canto de aves que rumam para a linha do horizonte,
Em fins de tardes, em forma de V se vão.
Minha alma migra para longe,

Não sei para onde...

Apenas vou seguindo e sonhando.

Chegar não é tudo...
Atravessar é preciso, florescer é preciso.

Sinto paz ouvindo Clair de Lune: claridade da lua.

Meu universo é saudade, uma alva e serena luz.

Sinto saudade e na quietude espero invernos e outonos.
Desejo as quatro estações em silêncio,

E o silêncio das quatro estações.

Transcorre-se um ano e a vida viaja como um rio.

Um rio ameno e caudaloso,
Sinusoso como a vida que percorre minhas veias.
Sinto calma por saber que o amor supera o medo.

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