O sol está indo embora,
É já tarde e alma sente saudade.
Uma nostalgia leve leva cativa a minha calma,
Enquanto os meus olhos avistam as montanhas ao longe entre nuvens.
Como explicar a saudade se ela simplesmente chega de assalto?
No peito uma agonia faz o fim de tarde tornar-se pueril.
A luz do sol doura a pele que deseja um lugar que não sabe dizer.
O corpo geme a dor de outras vivências postas sob a tumba do tempo.
A vida escorre suavemente lá fora,
As flores estão ali na gratuidade do mundo sem angústia.
Flores ansiosas não existem, elas sorriem sempre.
Temo as rosas quando postas em vasos, nos jardins elas são felizes.
As aves se despedem e o véu da noite sorrateira mente.
Mente para os olhos que desejam a aurora bela.
A noite guarda as estrelas e estas cintilam ali perto das mãos.
Eu gosto quando as estelas estão ai perto do coração.
Que venha a noite,
Que venha a escuridão.
Estou certo que o sol nascerá amanhã.
Que as estrelas se façam ouvir onde o amor seja contemplação.
E o Sol?
Parte em silêncio e o vejo despedir-se entre as frestas.
Estou só,
Mas sou Sol que de tão só recusa-se partir.
Boa noite!
Boa noite!
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