A saudade tem o cheiro e a beleza de caju em flor.
A gente sente-a, por todas as razões que o amor padece:
A ausência, a lembrança e a vivência do afeto mantida na alma.
A saudade é assim, aparece e se vai, levando a gente rio abaixo.
Como águas de um riacho que escorrem entre as pedras,
Claudica montanha abaixo.
Desliza suavemente, se entrega e pronto: vão-se as razões e fica o perfume.
Sim, a saudade tem o cheiro de caju em flor!
Poema de Robério Jesus.
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