Eu sou emigrante nas terras sem fim do meu próprio coração.
Atravesso meus desertos alinhavando sombra e sol.
Nas estrelas eu pendurei minhas certezas.
Ao luar, eu construí o meu abrigo, na lua.
E na rua de saturno, eu roubei os anéis.
Eu sou andarilho nas terras da saudade.
Se no céu eu sou cometa, que se me acometa a leveza.
Amar é leveza insustentável quando os pés tropeçam nos diamantes dos olhos
do amor.
Sabe como eu gosto de definir o amor?
Do jeito mais terno que minha alma sertaneja permite:
O amor é feito pamonha quentinha, a gente abre, cheira o aroma e degusta em silêncio.
Poema de Robério Jesus.
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