terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Cieli di Toscana


“Andrea Bocelli cantava seu Melodramma em Cieli di Toscana,
E minha alma saudosa tecia o fio de vento na roca do tempo.
Era ainda manhã, bem cedo, quando me senti voando no rompante da alegria,
Cavalo alado que percorre mundos invisíveis,
Mundos distantes, que existem em algum lugar dos sonhos.

Taperas de mim,
Ruínas de dias nebulosos, nublados e sem arco-íris;
Pegadas de meninos que correm descalços na roça,
Fogueira que arde o destino, fumaça que toca o cume do olhar,
Montanhas que arranham céus, onde viceja o amor esquecido.

L´Incontro ainda ecoa a voz maviosa do gênio italiano,
E estou certo que enquanto escrevo este poema uma pequenina flor nasce
Em algum lugar do mundo ao meu redor,
E eu, sou apenas olhar que navega oceanos profundos,
Enquanto, olhos cor-de-mel, faz do sol sua queixa, sua dor”.

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