“O poço é fundo e as horas rumam firmes no trilho do tempo;
As pétalas de acácia seguem as corredeiras que morrem em queda-livre;
Seu perfume agreste destila a vida que colore o chão e contrasta ao tom azul do céu;
A sede leva o homem ao pote e este, se faz à fonte que se dá no poço;
Águas puxadas à manivela com cordas que descem em gargantas profundas.
O poço é fundo;
A vida é profunda e sua garganta é abismo.
O homem é abismo,
A sede é profunda.
O poeta é poço que gera águas de fontes raras.
Poemas são águas de abismos;
E eu, sou garganta profunda de uma eternidade de amor,
abismos de mim, poços feitos em quintais distantes”.
E eu, sou garganta profunda de uma eternidade de amor,
abismos de mim, poços feitos em quintais distantes”.
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