quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O Mar De Espinho - Verão em Portugal



“Espinho é terra de sol, frio e mar,
O mar de Espinho é mar de rosas.
As rosas de Espinho são rosas de espinhos,
Mas, são rosas dos mares abertos e saudosos;
O mar de Espinho é mar profundo,
Como profundo é o amor às rosas nas canções dos poetas.

A lua viu o mar e sorriu,
O sol deu sua luz enquanto o mar franziu seu olhar faceiro;
O vento escondeu-se atrás da pedra do tempo,
Cavernas escuras que os olhos não vêem saídas,
Caminhos solitários de rumos incertos entre abismos,
Praias de ninguém onde o desejo é o pão da noite.

O mar lançou em mim suas ondas leves,
Marés de espumas brancas vertendo suas algas,
Que tom de azul visto de longe!
Seus barcos anunciam destinos,
E a correnteza leva sonhos entre montanhas submersas,
Ali onde só o olhar dos poetas percebem a vida que viaja silente.

Sim, o mar do amor da dor de amar o mar de amor.
Quem me dera ser marinheiro,
Cruzar-te a linha do horizonte sem ser visto senão apenas pelo sol,
Quem me dera ser um barco à vela, para debruçar no mar o amor,
Amor de mim que navega sorrateiro à busca do paraíso perdido,
Achar tesouros, descobrir novos mares em universos sem fim.

O mar é lugar onde moram os sonhos e as ilusões,
Sonhos de meninos que correm na areia,
Ilusões de homens que sabem que há mar
Para sempre na terra do mar que se sabe carente do sol.
Amar é ver o mar, ver o mar é dar-se à vida,
A vida é o mar em movimentos eternos”.

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